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sábado, 11 de dezembro de 2010

CHERY CIELO SEDAN

Dos carros chineses lançados até agora em nosso mercado, o que mais me agrada em termos visuais e equipamentos é o Chery Cielo Sedan. Já tive a oportunidade de vê-lo por duas vezes nas ruas de minha cidade e gostei do que vi. Seu design chama atenção sem ser exageradamente ousado. Possui linhas bastante harmônicas, que fazem o carro parecer maior do que realmente é. A impressão é de um carro grande e de um segmento superior.


O Cielo Sedan é vendido por R$ 42.900,00 em versão única sem opcionais, com 3 anos de garantia. Possui 4,28m de comprimento; 1,79m de largura; 1,46m de altura e entreeixos de 2,55m. Suas dimensões o elevam a um patamar superior aos sedans compactos, pois entrega mais espaço e equipamentos  por um preço similar ou até mesmo inferior aos sedans mais vendidos. (Siena, Voyage, Fiesta,etc.)

O carro é recheado de ítens de série como: Freios ABS com EBD, duplo air-bag, barras de proteção laterais, luzes de neblina dianteiras e traseiras, travamento das portas à distância, ar condicionado, direção hidráulica, rodas de liga leve aro 16" com pneus 205/55R16, CD player MP3 com entrada USB e quatro alto-falantes, trio elétrico, alarme anti-furto e sensor de ré. Seu motor de alumínio 1.6 16V ACTECO gera 119cv.

 

Mesmo com tantas virtudes fiquei surpreso ao analisar os dados da FENABRAVE sobre as vendas no mês de novembro de 2010. O sedan vendeu apenas 44 unidades, ante 48 do mês anterior. Talvez esteja havendo problemas na importação do modelo, pois me parece um carro bastante interessante. O irmão Cielo Hatch, igualmente belo, porém um pouco mais ousado que o sedan, vendeu 100 unidades em novembro, quase o dobro de outubro onde foram emplacadas apenas 40 unidades. De qualquer forma a Chery vem crescendo em nosso mercado. Em novembro foram emplacados 1138 automóveis,  159 a mais que em outubro. Um crescimento em torno de 16%.





Mesmo com o crescimento das vendas, o preconceito ainda fala alto demais no Brasil e é alimentado pelas revistas e jornalistas especializados. Até entendo um pouco de receio para com o novo, porém a relação custo-benefício é muito superior e pode, ao meu ver, ser decisiva na hora da compra.